Demanda residencial por energia elétrica no Brasil (2004-2015)

Autores

  • Víctor Henriques de Oliveira Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Ricardo de Souza Tavares Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Luís Antônio Tavares Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas (IFSULDEMINAS)

DOI:

https://doi.org/10.54805/RCE.2527-1180.v2.n1.32
Abstract views: 313 / PDF downloads: 275

Palavras-chave:

demanda residencial, vetores autoregressivos, cointegração

Resumo

O fornecimento de energia elétrica é um serviço indispensável para a economia. É uma condição básica para o desenvolvimento das atividades cotidianas dos agentes, tendo implicações sobre nível de bem-estar de uma sociedade. Sob esta perspectiva, este trabalho tem como objetivo estimar o impacto de variações de renda e preço sobre a demanda residencial por energia elétrica no Brasil durante o período 2004-2015. Para tanto, foram utilizados Vetores Autorregressivos (VAR) e testes de Cointegração para obter as elasticidades preço e renda. Os resultados evidenciam que, em média, os consumidores reagem positivamente a elevações de renda, enquanto variações positivas na tarifa do serviço de eletricidade e nos preços dos elétrodomésticos impactam negativamente o consumo residencial de eletricidade. Ademais, as estimativas sugerem uma demanda muito inelástica no Brasil. Alterações na renda e nos preços exercem um pequeno impacto sobre a quantidade consumida de energia elétrica. Estes resultados estão de acordo com estudos anteriores, o que revela a necessidade do desenvolvimento de políticas setoriais. Órgãos de regulação devem estabelecer políticas tarifárias ótimas, com o objetivo de oferecer um serviço mais eficiente e acessível aos cidadãos brasileiros.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2018-01-01

Como Citar

Oliveira, V. H. de, Tavares, R. de S., & Tavares, L. A. (2018). Demanda residencial por energia elétrica no Brasil (2004-2015). Revista Catarinense De Economia, 2(1), 142–162. https://doi.org/10.54805/RCE.2527-1180.v2.n1.32