Desmatamento da Mata Atlântica paranaense: análise espacial para o período 2014 e 2019
DOI:
https://doi.org/10.54805/RCE.2527-1180.v5.n1.106Palavras-chave:
Desenvolvimento Sustentável, Desmatamento, AgropecuáriaResumo
O objetivo deste artigo é verificar a existência de autocorrelação espacial entre o remanescente de Mata Atlântica e as atividades agropecuárias, para os municípios do estado do Paraná, que ocupa a terceira posição no ranking de estados com maior nível de desmatamento. O recorte temporal utilizado nos dados foi de 2014 e 2019 e como metodologia, optou-se pela Análise Exploratória de Dados Espaciais. Por meio da estatística I de Moran, verifica-se a existência de autocorrelação espacial e a presença de clusters significativos em algumas regiões do estado para a variação do remanescente de Mata Atlântica e para as variações da atividade agropecuária, indicando que possivelmente o desmatamento em determinada localidade afeta o desmatamento em municípios vizinhos. Porém, não foram verificadas evidências de autocorrelação espacial entre a variação do remanescente e a variação das atividades agropecuárias.
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