A TRAJETÓRIA DA COOPERATIVA PRIMA DO RIO MAIOR DE URUSSANGA ESTADO DE SANTA CATARINA
DOI:
https://doi.org/10.54805/RCE.2527-1180.v6.n2.152Palavras-chave:
Cooperativismo; Trajetória; História oral; CooperprimaResumo
O movimento cooperativo teve início no país, em 1847, com a criação da Colônia Tereza Cristina, no Estado do Paraná. Posteriormente, na localidade de Palmital, atual município de Garuva/SC. Na segunda metade do século dezenove, começaram a surgir, em todo o país, iniciativas cooperativistas que aos poucos passaram a abranger quase todos os setores socioeconômicos. Várias iniciativas surgiram, como em Campinas/SP (1887), Ouro Preto/MG (1889), Limeira/SP (1891), Rio de Janeiro/RJ (1894), Camaragibe/PE (1895), entre outras, que contribuíram para a disseminação do cooperativismo no Brasil. No século XX, comunidades cooperativas foram criadas por imigrantes europeus, especialmente no Sul do país, nos moldes de seus países de origem, na tentativa de mitigar os problemas advindos do acesso ao consumo, crédito e de produção. Foi nesse contexto que em 1909, descendentes de imigrantes italianos, radicados no sul de Santa Catarina, fundaram a Cooperativa Prima do Rio Maior (Cooperprima), localizada na comunidade de Rio Maior, no município de Urussanga/SC. Neste sentido, o presente artigo tem por objetivo traçar a trajetória da Cooperprima de Urussanga/SC. Como procedimento metodológico, a pesquisa foi qualitativa, com base em análise de documentos e uma entrevista. Os resultados da pesquisa mostraram que a Cooperprima era composta, incialmente, por quarenta e cinco sócios chegando a 120 cooperados, atuava no setor agropecuário, sobretudo na produção e no comércio de banha porco, comercializada na cidade do Rio de Janeiro, trazia de lá, sal, café, açúcar, tecidos e ferramentas. A Cooperativa funcionou durante o período de 1909 a 1923, sendo considerada pela OCESC (Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina) uma das pioneiras do cooperativismo catarinense.
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